Bunda quadrada.

Primeiro final de semana de férias. Definitivamente entediante.

Queria sair no sábado, não rolou e nem colou.

Domingo? Passei o dia deitada, só sai para almoçar. Sozinha ainda.

Comprei o Estado de Minas, que nem tava TÃO legal assim.

Resultado de hoje? Dor no corpo e bunda quadrada.

Belo começo, hein.

"Senta, olha, lê, pensa, deita... ai que dor no corpo!"

Coisas de mulher com TPM

Depois de alguns meses no exterior - leia: espaço real - sem contato com o mundo virtual bloguístico, cá estou eu. Vivíssima. Ou melhor, recarregando os fôlegos de final de semestre para as tão esperadas férias! Tirando o fato de que minha estadia na grande roça belo-horizontina se estenderá até dia 19 de dezembro, eu já estarei muito satisfeita em poder ir ao clube todos os dias pela manhã, tomar um solzinho básico (com filtro solar... ok.), nadar, ir na academia e até quem sabe escrever alguma coisa útil !


Mas calma aí. Ir na academia? É neste ponto que eu queria chegar. Vocês têm noção de como mulher é um bicho estranho? Eu tenho plena consciência disto. E o fato (consumado) é: nunca estamos satisfeitas com o que somos! Impressionante, não?


Eu coloco a culpa, em parte, aos hormônios, principalmente naqueles dias anteriores ao chico. Sim, minha gente. Dias de TPM. É uma coisa de doido, você tem vontade de comer tudo! (não levem para o lado pejorativo da coisa). Às 9h 30 da manhã bate uma vontade do além de comer chocolate. Ai, como você sabe que está nestes dias, não resiste e se dá ao luxo de comer aquela-coisa-viciante. Como se não bastasse comer um, você sempre quer mais. E é então que você percebe, ops! no money.

Daqui a pouco, já em casa, bate uma vontade de comer outra coisa. Mas o que é? Não sei. Abre geladeira, Abre armário. Abre gaveta. Abre tudo. Menos a boca para comer a coisa-não-descoberta. Conclusão: passamos o dia inteiro pensando no que comer. Síndrome de Gordo. Talvez!

Não bastasse todo esse lenga-lenga, surge uma vontade de pizza! SIM! Mas pizza paulista, daquelas que minha mãe pedia toda 6ª feira em casa. Ok. Hora de ligar no Pizza Mania BH. Solução prática e viável economicamente.











Servidos? Meio margherita e meio universitária. Até que matou minha vontade.

E agora, José? A pizza sobrou, a fome sumiu e a gordura acumulou!

Sabe o que isso significa? Que aquela academia das férias do começo do post será elevada ao quadrado. Devido aos malditos hormônios estranhos geradores de vontades alimentícias insaciáveis. Pelo menos até amanhã. Espero.

Boas novas.

O ser que escreve hoje aqui neste blog não é o mesmo que escreveu aqui na última vez. Calma, gente! É a Gika sim, mas agora é uma Gika com um "Q" a mais. Alguém ousa adivinhar o que é?Não quero especulações manjadas como: "aposto que ela cortou o cabelo!", ou "nossa... será que ela voltou a ser ruiva?!". Creio que vocês conseguem ir além disso.

Okay, vou dizer... aliás, eu vou é gritar pra todo mundo ouvir e sentir essa felicidade que não está cabendo dentro de mim: EU PASSEIIIIIII NO EXAMEEEE DE DIREÇÃOOOOOO!!!!!!!!!!

Finalmente minha saga de auto-escola teve um ponto final hoje, dia 07 de julho de 2008, e eu não poderia deixar em branco um dia como esse.

Alguns devem estar pensando: "Nossa... mas que estardalhaço para dizer que passou nesta droga de exame...". Wait people. As coisas não são bem assim. Vamos por partes, como Jack, o estripador.

Dezembro, 2007 - 1º prova de direção. Local: Barreiro-BH. Status emocional: nervosa, ansiosa, insegura, chata, não vendo a hora de ir embora de BH. (tanta coisa boa junta, no mesmo bat-dia, na mesma bat-hora, no mesmo bat-local e no mesmo meu-psicológico). Resultado: falta eliminatória, após ter passado uma parada obrigatória. Não preciso nem dizer os finales desta história, né?! Foi um chororô que só vendo. Okay, passar uma parada obrigatória é realmente um erro gravíssimo, mas eu tenho uma desculpa: tinha uma árvore cobrindo boa parte da placa PARE, o que impossibilitou minha visão míope de 3,5 graus de vê-la (apesar de eu estar usando lentes corretivas). Finalmente fui curtir minha férias em SP, um tanto quanto frustrada, já que minhas amigas não estavam apenas com carteira, mas também com carro. E eu? Só com minha consciência pesada por não ter passado.

Assim passei 4 meses, toda vez que via um carro de auto-escola, me dava uma agonia tremenda. Parecia que estavam me perseguindo, e quando alguns perguntavam: E aí Giovanna, já tirou a carteira?! Eu desconversava total. Mas sabia que estava enganando a mim mesma. Resolvi pagar algumas aulas com um trabalho temporário que havia feito na PUC, que apesar de ser pouca, foi suficiente para que pudesse marcar o 2º exame. E para quem não sabe, BH é um dos lugares mais difíceis de tirar carteira de motorista. O índice de reprovação no 1º exame foi de 70% em 2007, e no 2º e 3º é de 58%. Sooooooo...

13 de junho de 2008. 2º exame de direção. Local: Santa Inês - BH. Status emocional: segura, pouco nervosa, ansiosa. Haviam 4 alunos junto ao meu instrutor, os dois meninos passaram, e as duas meninas reprovaram. Não preciso dizer mais nada. Maldita balisa!

Depois dessa, queria largar a auto-escola. Além de ter me causado ume stress danado no final do semestre, eu já não tinha "tempo" (=$) para mais nada. Tive que recorrer ao caixa que fica em SP: "Ôôôô pai... reprovei de novo. Minha pauta vence em agosto e eu não vou mais tentar nada. Vou deixar vencer e depois eu tiro em SP." Fui convencida a marcar uma nova prova e fazer mais 5 aulas.

07 de junho de 2008. 3º exame de direção. Local: Barreiro - BH. Status emocional: segura, boca seca, perna trêmula. Palavras amigáveis do examinador: só vale chorar depois que for reprovada. Okay! Eu chorei sim, só para variar, mas foi de alegria quando ele disse: você fez por onde, foi aprovada!

Pra quê?! Pulei, abracei, agradeci o examinador, só faltou eu chamar ele pra uma festa no apê! Parece que tirei um peso das costas. E, ainda por cima, viajo pra SP hoje! Quer mais alegria?! Agradeço todsa as rezas, velas acendidas, promessas e apoio moral, que de um modo ou de outro me ajudaram nesta conquista!

Bom, essa foi a minha saga. E termino este post dizendo: eu tenho orgulho da minha carteira de motorista!

YES!

PS.: A foto não é a da minha carteira, afinal o bebê demora 7 dias pra nascer.

Fazendo o parto.

Foram inúmeras as vezes que eu me cadastrei em um site para começar um BLOG, ai de mim se tivesse que pagar por cada cadastro destes. Mas vou explicar melhor, para ninguém achar que eu sou uma maníaca por preencher aquelas coisas chatas. A vontade de escrever coisas que acontecem no day-by-day - como diria o cabelereiro chiquééérrimo de Sete Lagoas, da Chica - surgem quando o tédio bate na minha porta, especificando melhor, quando a poeira de "acabei de entrar de férias" vai abaixando.

Férias é uma coisa de louco, todo mundo quer, mas quando começa, reclama que não tem o que fazer. Eu, particularmente, compartilho desta vidinha, pelo menos enquanto estiver em Belo Horizonte moscando. Aviso aos navegantes: sou uma universitária, procedente de São Bernardo do Campo - SP, vivendo (até sabe quando) na cidade ovo de BH, com todo respeito. Por motivos não muito agradáveis - que poderá render um post futuramente - ainda não pude entrar com um sorriso de orelha a orelha em um ônibus cor-de-rosa bebê, da UTIL, com destino ao Grande ABC. De fato, isso não vem muito ao caso, o que eu quero deixar claro é o excesso de horas entediantes vividas pela minha pessoa nestes últimos dias, resumidas em uma rotina: dormir muito, comer, ORKUT², jornal, TV³.

Mas isso não é de todo ruim quando ainda resta uma pessoa em BH para compartilhar o tédio com você. Chica, aquela que tem o cabelereiro chiquééérimo em Sete Lagoas mudou um pouco essa rotina, afinal fomos ao clube, chupamos sorvete e tomamos caldo na pracinha! (Okay, descontando que essas duas últimas coisas fazem parte do item: comer, não acrescentamos nada de muito diferente). O que importa é que demos BOAS risadas. E põe BOAS nisso.

De fato, tudo que é bom dura pouco. A candanga viajou para casa hoje, e eu, em pleno momento de tédio solitário, resolvi criar o Blog. Admito que não foi fácil. Não criar a página em si, porque essas coisas são tão mastigadas hoje em dia, que os leigos em formatação - me incluo nesta classificação - se sentem até menos leigos. (ou não!) Mas foi difícil escolher um layout (indecisão)e o nome para esta coisa (0s 12 nomes que eu tentei já existem! isso que eu chamo de falta de criatividade). Ou seja, realizei um parto hoje.

Não serei uma postadora assídua, até porque pode perder a graça. Mas a cada momento que eu viajar na Hellman's, vou ser atiçada a dar um alô por aqui. Quem sabe eu também consiga alavancar minhas férias!

Sejam-bem vindos à maternidade!