Boas novas.

O ser que escreve hoje aqui neste blog não é o mesmo que escreveu aqui na última vez. Calma, gente! É a Gika sim, mas agora é uma Gika com um "Q" a mais. Alguém ousa adivinhar o que é?Não quero especulações manjadas como: "aposto que ela cortou o cabelo!", ou "nossa... será que ela voltou a ser ruiva?!". Creio que vocês conseguem ir além disso.

Okay, vou dizer... aliás, eu vou é gritar pra todo mundo ouvir e sentir essa felicidade que não está cabendo dentro de mim: EU PASSEIIIIIII NO EXAMEEEE DE DIREÇÃOOOOOO!!!!!!!!!!

Finalmente minha saga de auto-escola teve um ponto final hoje, dia 07 de julho de 2008, e eu não poderia deixar em branco um dia como esse.

Alguns devem estar pensando: "Nossa... mas que estardalhaço para dizer que passou nesta droga de exame...". Wait people. As coisas não são bem assim. Vamos por partes, como Jack, o estripador.

Dezembro, 2007 - 1º prova de direção. Local: Barreiro-BH. Status emocional: nervosa, ansiosa, insegura, chata, não vendo a hora de ir embora de BH. (tanta coisa boa junta, no mesmo bat-dia, na mesma bat-hora, no mesmo bat-local e no mesmo meu-psicológico). Resultado: falta eliminatória, após ter passado uma parada obrigatória. Não preciso nem dizer os finales desta história, né?! Foi um chororô que só vendo. Okay, passar uma parada obrigatória é realmente um erro gravíssimo, mas eu tenho uma desculpa: tinha uma árvore cobrindo boa parte da placa PARE, o que impossibilitou minha visão míope de 3,5 graus de vê-la (apesar de eu estar usando lentes corretivas). Finalmente fui curtir minha férias em SP, um tanto quanto frustrada, já que minhas amigas não estavam apenas com carteira, mas também com carro. E eu? Só com minha consciência pesada por não ter passado.

Assim passei 4 meses, toda vez que via um carro de auto-escola, me dava uma agonia tremenda. Parecia que estavam me perseguindo, e quando alguns perguntavam: E aí Giovanna, já tirou a carteira?! Eu desconversava total. Mas sabia que estava enganando a mim mesma. Resolvi pagar algumas aulas com um trabalho temporário que havia feito na PUC, que apesar de ser pouca, foi suficiente para que pudesse marcar o 2º exame. E para quem não sabe, BH é um dos lugares mais difíceis de tirar carteira de motorista. O índice de reprovação no 1º exame foi de 70% em 2007, e no 2º e 3º é de 58%. Sooooooo...

13 de junho de 2008. 2º exame de direção. Local: Santa Inês - BH. Status emocional: segura, pouco nervosa, ansiosa. Haviam 4 alunos junto ao meu instrutor, os dois meninos passaram, e as duas meninas reprovaram. Não preciso dizer mais nada. Maldita balisa!

Depois dessa, queria largar a auto-escola. Além de ter me causado ume stress danado no final do semestre, eu já não tinha "tempo" (=$) para mais nada. Tive que recorrer ao caixa que fica em SP: "Ôôôô pai... reprovei de novo. Minha pauta vence em agosto e eu não vou mais tentar nada. Vou deixar vencer e depois eu tiro em SP." Fui convencida a marcar uma nova prova e fazer mais 5 aulas.

07 de junho de 2008. 3º exame de direção. Local: Barreiro - BH. Status emocional: segura, boca seca, perna trêmula. Palavras amigáveis do examinador: só vale chorar depois que for reprovada. Okay! Eu chorei sim, só para variar, mas foi de alegria quando ele disse: você fez por onde, foi aprovada!

Pra quê?! Pulei, abracei, agradeci o examinador, só faltou eu chamar ele pra uma festa no apê! Parece que tirei um peso das costas. E, ainda por cima, viajo pra SP hoje! Quer mais alegria?! Agradeço todsa as rezas, velas acendidas, promessas e apoio moral, que de um modo ou de outro me ajudaram nesta conquista!

Bom, essa foi a minha saga. E termino este post dizendo: eu tenho orgulho da minha carteira de motorista!

YES!

PS.: A foto não é a da minha carteira, afinal o bebê demora 7 dias pra nascer.